Tocantins participa da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental
Para construir e modificar as propostas presentes na Política Nacional de Saúde Mental do Sistema Único de Saúde (SUS), os profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) estão entre os dias 11 e 14 de dezembro, participando da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental Domingos Sávio (CNSM). O evento ocorre em Brasília e tem como tema, ‘A política de Saúde Mental como Direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços de atenção psicossocial no SUS’.
Comunidades terapêuticas, internação compulsória e cuidado em liberdade estão entre os temas apreciados por participantes do encontro, entre eles, usuários da Rede de Atenção Psicossocial (Raps). Durante os quatro dias, representantes de diferentes segmentos sociais vão debater e apontar rumos para uma política pública mais abrangente para a saúde mental.
Além dos delegados eleitos nas etapas municipais e estaduais, a conferência nacional conta com cerca de 160 delegados eleitos nas conferências livres, realizadas até o final de setembro, incluindo a 1ª Conferência Livre Nacional de Saúde Mental da População Negra e a Conferência Livre Nacional do Fórum Nacional das Centrais Sindicais em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
Para a enfermeira e gerente da Rede de Atenção Psicossocial da SES-TO, Leane Barros, “a discussão sobre as políticas públicas de saúde mental vem sendo discutida por todo Brasil, e no Tocantins não tem sido diferente. A SES-TO tem trabalhado no intuito de resgatar a essência dos cuidados em saúde mental, buscando a aproximação da equipe técnica da gestão com as unidades de execução, como também oportunizando a participação em eventos como na 5ª CNSM, onde está sendo discutidas propostas para Políticas Públicas, financiamento, apresentação de trabalhos de geração de renda e muita troca de experiências. Acredito que estamos no caminho certo”.
“Após 13 anos sem conferência de saúde mental e diante a conjuntura dos últimos anos de pandemia, essa conferência torna-se essencial para democraticamente decidirmos com o povo brasileiro o melhor rumo para a saúde mental do nosso país garantindo o direito ao cuidado em liberdade”, disse a terapeuta ocupacional do Hospital Regional de Gurupi (HRG), Janilva Maria da Silva.