SAÚDE

Profissionais do Hospital Regional de Augustinópolis são capacitados em segurança transfusional

Com base no expressivo progresso que a hemoterapia brasileira vem apresentando nas últimas décadas, o Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG) realizou, de 12 e 13 de dezembro, a Oficina de Segurança Transfusional. O Evento teve como objetivo a melhoria da assistência ao receptor de hemocomponentes; o fortalecimento das ações de hemovigilância e a qualificação dos profissionais de saúde que atuam no processo transfusional.

A capacitação de responsabilidade da Hemorrede do Tocantins foi ministrada por profissionais do Hemocentro Regional de Araguaína (HEMARA) e ocorreu no auditório da Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), Campus Augustinópolis, tendo como público-alvo enfermeiros e técnicos de enfermagem dos municípios de Augustinópolis, Araguatins e Sítio Novo. 

“Faz-se necessária a competência técnica dos profissionais envolvidos diretamente no ato transfusional, sob pena de todo o esforço empregado para a produção de hemocomponentes de boa qualidade não beneficiar o receptor desses produtos. Essa competência deve também propiciar o diagnóstico e o tratamento precoces das eventuais reações transfusionais, além da adoção de ações de hemovigilância”, pontuou a enfermeira da gestão da qualidade do HEMARA, Cibele Rodrigues Skowronski.

Cibele acrescentou que “a oficina fundamenta-se na metodologia ativa partindo do princípio de que o aluno é um agente ativo da sua própria aprendizagem e capaz de interferir e transformar sua realidade através do compartilhamento de suas experiências com os outros alunos e com os facilitadores”.

“Esta capacitação tem como objetivo reforçar a segurança e a qualidade no processo de transfusão sanguínea, assegurando que toda a equipe esteja capacitada para realizar o procedimento de maneira tranquila e livre de intercorrências, visando o bem-estar dos pacientes”, esclareceu a diretoria do HRAUG, Vilma Jovino.

Segundo a enfermeira da pediatria do HRAUG, Raquel Chacon Medeiros, “o curso de hemotransfusão e transporte acrescentou muitas coisas para que possamos refletir. Para mim, particularmente, porque a gente deve averiguar cada atitude a ser feita mediante todo processo de transfusão e todos os cuidados que devem ser tomados desde o início da solicitação, a questão do transporte, segurança do paciente, até o momento de infusão. Então, isso na verdade abriu um leque de reflexão para a gente rever as nossas atitudes e condutas”.

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