SAÚDE

SES-TO participa do Seminário Saúde Sem Racismo

Na busca pela implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) participou, de 06  a 08 de junho, do Seminário Saúde Sem Racismo: dialogando com os movimentos sociais. O evento foi organizado pelo Ministério da Saúde (MS) e ocorreu em Brasília. 

O objetivo do seminário foi dialogar com representantes da sociedade civil sobre as principais iniciativas implementadas pelo órgão, apresentar a Estratégia e Plano de Ação sobre Etnia e Saúde da OPAS/OMS 2019-2025; e, a partir desses diálogos, pactuar a posição brasileira a ser apresentada no Encontro Regional: Abordando las Desigualdades Étnico-Raciales en Salud.

No evento, foram discutidas as ações e houve apresentações sobre saúde da mulher negra, quilombola e indígena; educação antirracista; comunicação em saúde; boas práticas na promoção da equidade; racismo ambiental e justiça climática; medicinas indígenas e tradicionais; exposição de dados étnico-raciais em linguagem simples, entre outros.

O seminário foi voltado para gestores, pesquisadores e representantes de movimentos sociais que trabalham em prol das políticas de saúde voltadas para essas populações, em especial para representantes de comunidades periféricas e para aqueles que vivem em territórios do campo, da floresta e das águas.

Para a assistente social da Superintendência de Política de Atenção à Saúde (SPAS/SES-TO) Bianca Pereira, “a participação da Secretaria Estadual de Saúde no seminário é de suma importância por várias razões. Primeiramente, esta iniciativa representa um compromisso com a promoção da equidade e justiça social no sistema de saúde, abordando as disparidades históricas e estruturais que afetam a população negra, indígenas e quilombolas e a necessidade da implementação da Política Nacional de Saúde Integral da população negra”.

“Ao participar, a Secretaria de Saúde pode desempenhar um papel crucial na conscientização e educação sobre as questões raciais do nosso território enquanto Tocantins que influenciam diretamente os determinantes sociais da saúde. Essa articulação dos estados é fundamental para identificar e combater o racismo institucional, que muitas vezes resulta em acesso desigual a serviços de saúde, qualidade inferior de atendimento e piores resultados, além disso, a presença da Secretaria de Saúde no seminário facilita a implementação eficaz das políticas de saúde externas para a população negra e indígena, garantindo que as diretrizes sejam não apenas formuladas teoricamente, mas também aplicadas de forma prática. Este envolvimento pode garantir que os programas e ações desenvolvidos sejam culturalmente sensíveis e respondem às necessidades da população do nosso estado”, complementou Bianca.

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