SES-TO abre inscrições para a capacitação sobre vigilância epidemiológica da toxoplasmose
Para promover uma maior conscientização na assistência prestada ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) tocantinense, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) promove na quarta-feira, 17 de abril, uma capacitação sobre vigilância epidemiológica da toxoplasmose gestacional e congênita.
O evento será realizado no auditório do Palácio Araguaia José Wilson Siqueira Campos, nos horários das 08h30 às 12h e das 14h às 17h, tendo como seu público-alvo: profissionais de saúde, gestores municipais e estaduais.
Para participar, o interessado deverá acessar o link: https://forms.gle/npEQJj1psktBG2m7A e preencher os dados solicitados até o dia 12 de abril 2024.
“A toxoplasmose é uma doença ainda negligenciada no Brasil e que possui um grande impacto na saúde pública, sendo a responsável por causar sequelas com a infecção em recém-nascidos. Por este motivo, o nosso enfoque é capacitar os profissionais para assim evitarmos essa contaminação, já reforçando as nossas ações, para alcançarmos o objetivo principal que é minimizar os impactos desse agravo dentro do nosso território”, disse a enfermeira responsável técnica das doenças de transmissão hídrica e alimentar, Débora Andrade.
Temática
Durante a capacitação, os profissionais discutirão os aspectos gerais e o cenário epidemiológico da toxoplasmose no Brasil e no Tocantins; aspectos da toxoplasmose ilustracional, congênita e gestacional; triagem neonatal; fluxos de laboratórios, forma de encaminhamento e notificação; e como deve ser realizado o diagnóstico e tratamento adequado desse agravo.
A doença
A toxoplasmose é uma infecção causada por um protozoário chamado “Toxoplasma Gondii”, encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais. É causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados e é uma das zoonoses (doenças transmitidas por animais) mais comuns em todo o mundo. Os casos agudos são, geralmente, limitados e com baixas incidências. A fase aguda da infecção tem cura, mas o parasita persiste por toda a vida da pessoa e pode se manifestar ou não em outros momentos, com diferentes tipos de sintomas. Quanto à infecção crônica, a taxa de incidência é baixa até os cinco anos de idade e começa a aumentar a partir dos 20.