EDUCAÇÃO

Participantes do Programa Jovem Trabalhador reforçam equipes da Educação

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e as Superintendências Regionais de Educação (SREs) contam, desde dezembro do ano passado, com a colaboração dos participantes do programa Jovem Trabalhador, desenvolvido pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas). Nesta primeira etapa, são mais de 200 jovens selecionados, e a previsão é que a segunda contemple também as unidades escolares.

Entre as ações desenvolvidas pelos participantes do programa destacam-se o atendimento ao público, auxílio na organização de documentos, participação de curso uma vez por semana, entre outras atividades designadas conforme conveniência.

O gerente de Apoio ao Protagonismo Juvenil da Seduc, Júlio César da Rocha, comenta sobre a importância do envolvimento dos jovens no mundo do trabalho. “O trabalho desses jovens é mais focado na parte administrativa. Eles têm um vínculo de estágio, primeiramente eles ficam como observadores, para aprenderem a acessar ao sistema. Tudo isso com orientação de servidor responsável pelo trabalho a ser executado”, ponderou.

O estudante Guilherme Lima Siqueira é um dos jovens selecionados. Para ele, o programa representa uma oportunidade de melhoria do currículo. “O programa vai me ajudar a aprender sobre o trabalho, além de ser uma oportunidade para melhorar o currículo e, assim conseguir ingressar em um emprego no setor público”, destacou. 

Por se tratar de apoio à qualificação, esses trabalhadores exercem suas atividades laborais numa carga horária de quatro horas, que podem ser no turno da manhã ou da tarde, de modo que eles possam continuar os estudos.

Jovem Trabalhador

O programa Jovem Trabalhador busca oportunizar a qualificação profissional de adolescentes e jovens para o primeiro emprego formal remunerado, garantindo o direito à educação e ao trabalho, em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000).

O público-alvo do programa engloba jovens em situação de risco social ou pessoal por causa de trabalho infantil, medida socioeducativa, acolhimento institucional e/ou deficiência, entre 16 e 21 anos. Considerando as particularidades do Estado, estão incluídos como prioridades na contratação jovens indígenas, quilombolas, ribeirinhos e da zona rural.

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